1. Qual o objetivo do programa “Reconstrução em Goiás” lançado pelo senhor?
R- Queremos informar e orientar a população goiana sobre as obras federais inacabadas no estado de Goiás e além disso organizar um trabalho árduo de cobrança, liberação de recursos e retomada das obras que estão paralisadas em inúmeros municípios.
2. O senhor já tem um levantamento do quantitativo de obras paralisadas no estado para iniciar esse trabalho?
R- Dados preliminares a partir de relatório do TCU apontam quase 1.000 obras federais iniciadas e não terminadas em Goiás. Destas, 484 estariam paralisadas. A maior parte delas na Educação, Infraestrutura, Saúde e Turismo.
3. Como o senhor pensa em desenvolver este programa?
R- O meu trabalho será checar obra por obra em cada município, para ver qual a dificuldade de momento e a partir da realidade buscar a solução.
O objetivo é retomar as obras paralisadas para não perder o dinheiro já empregado mas principalmente para gerar emprego e renda e movimentar a economia.
4- Qual o maior desafio que o senhor imagina ter pela frente nesse próximo período?
R- O primeiro grande desafio é termos dados mais precisos.
Em menos de um mês já descobri que temos dezenas de outras obras inacabadas no estado e que não estão neste relatório do TCU. Nesse sentido vou incentivar a participação da comunidade a participar diretamente informando a realidade de seu município. Na área da Habitação por exemplo, já consegui detectar várias obras paralisadas e que não estão neste relatório preliminar do TCU.
5. Esta será uma ação do seu mandato para denunciar as obras inacabadas do governo anterior?
R- Não. A ação será efetiva para retomar as obras e entregar o benefício para a comunidade. Será um trabalho árduo que envolverá superação de entraves judiciais e também articulação política para liberação de verbas necessárias para conclusão destas obras.
6. Este programa será realizado diretamente com o governo federal?
O objetivo é viabilizar no governo federal as obras paralisadas em nosso estado. Para isso o nosso trabalho será de parceria com as prefeituras e Câmaras Municipais, entidades comunitárias, lideranças e também o governo estadual.